quinta-feira, 4 de setembro de 2014

A IMPORTÂNCIA DO SIGNO DE LEÃO I


A constelação de Leão. Fonte: Mexican Skies.

Bem, daremos continuidade à série de resumos e fragmentos que têm por objetivo deixar, através de mitos, símbolos, imagens e palavras, a atmosfera ou o perfume de cada uma das doze estações que completam o ciclo anual.

Agora é o momento do signo Leão. Ou melhor, foi o momento. Deixa eu explicar. Leão é um signo eminentemente solar. É um signo expansivo por natureza de modo que cresceu tanto, mas tanto, que até invadiu o período virginiano do ano (rs).

A verdade é que muitas atividades extra-blogue impossibilitaram a postagem dos textos sobre o signo de Leão a tempo – trabalho, obra em casa, compromissos sociais e particulares, etc. etc. Talvez a disciplina do típico virginiano tenha feito muita falta, mas isso é outra conversa.

Estacionamos entre o dia 22 de julho e o dia 22 de agosto no signo de Leão. Em primeiro lugar, veremos algo sobre o signo e sobre seu símbolo mais evidente – o rei dos animais – o leão. Depois veremos algo sobre a mitologia de Apolo e de Hélios; veremos algo sobre o símbolo Sol, algo sobre a cor Ouro, todos assuntos associados a este signo de Leão. E, por fim, teremos algumas informações de ordem astronômica sobre a estrela central de nosso Sistema Solar – O Sol – e uma abordagem mais filosófica sobre o período solar que já se foi.

Mais uma vez, espero que gostem.


O SIGNO LEÃO

Quinto signo do Zodíaco, ocupa o meio do verão (claro, no hemisfério norte). Este signo é pois caracterizado pelo desabrochar da natureza sob os raios quentes do Sol, que é seu “patrão” planetário. Coração do Zodíaco, exprime a alegria de viver, a ambição, o orgulho e a elevação.

Com o leão, voltamos ao elemento Fogo; mas do Carneiro ao Leão elabora-se a metamorfose do princípio que, de força animal bruta, instantânea e absoluta, como a centelha ou o relâmpago, se faz potência desenvolvida, para tornar-se força dominada e disponível, como a chama irradiante no meio do calor e da luz.

O signo é representado pela majestosa criatura do rei dos animais, emblema do poder soberano, da força nobre, e ele é acoplado ao Sol, o signo e o astro simbolizando a vida em seus aspectos de calor, luz, esplendor, poder e aristocracia radiante. Da mesma forma, a casa leonina é semelhante a uma ode triunfal em ouros acobreados, resplandecência dos ardores vitais.

A este tipo zodiacal corresponde o caráter de mais alto poder: o Apaixonado, ser de vontade, pela pressão da necessidade e pelo gosto de agir, estando essa força emotiva-ativa disciplinada e orientada para um fim a servir ambições de longo alcance.


O SÍMBOLO LEÃO

Poderoso, soberano, símbolo solar e luminoso ao extremo, o leão, rei dos animais, está imbuído das qualidades e defeitos inerentes à sua categoria. Se ele é a própria encarnação do Poder, da Sabedoria, da Justiça, por outro lado, o excesso de orgulho e confiança em si mesmo faz dele o símbolo do Pai, Mestre, Soberano que, ofuscado pelo próprio poder, cego pela própria luz, se torna um tirano, crendo-se protetor. Pode ser portanto admirável, bem como insuportável: entre esses dois pólos oscilam suas numerosas acepções simbólicas.

Símbolo da justiça, é, por essa qualificação, garantia do poder material ou espiritual. Por isso serve de montaria ou de trono a numerosas divindades.

A psicanálise fará dele às vezes o símbolo de um impulso social pervertido: a tendência a dominar como déspota, a impor brutalmente a sua autoridade e a sua força. Mas o rugido profundo do leão e sua fauce grande e aberta invocam um simbolismo bem diferente, não mais solar e luminoso, mas sombrio e ctoniano. O leão, nessa inquietante visão, se assemelha às outras divindades infernais que engolem o dia no crepúsculo e o vomitam na aurora, como o crocodilo de diversas mitologias. No Egito, onde os leões eram amiúde representados aos pares, um de costas para o outro, de um modo mais geral, simbolizaram esse rejuvenescimento de vigor que a alternância da noite e do dia, do esforço e do repouso, assegura.

O leão, devorando periodicamente o touro, exprime há milênios a dualidade antagonística fundamental do dia e da noite, do verão e do inverno. Chegará a simbolizar não apenas o retorno do Sol e o rejuvenescimento das energias cósmicas e biológicas, mas também as próprias ressurreições. Túmulos cristãos eram ornados com leões. Por si só, o leão é um símbolo de ressurreição.

Dicionário de Símbolos, C. & G.

Alisson Batista

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Você pode construir ou destruir com o uso da palavra. Pense em sua responsabilidade individual ao utilizá-la.